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Acre: Aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave em adultos


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Dados são do Boletim InfoGripe da Fiocruz com base em crescimento na tendência de longo prazo. Em contrapartida, Rio Branco é uma das sete capitais do Brasil que não apresenta crescimento.

O Acre é um dos 18 estados que apresentam sinais de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo. Isto é o que diz o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta semana.

A análise é referente ao período de 26 de fevereiro a 4 de março e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até a última segunda-feira (6).

Além do Acre, os estados que apresentam crescimento a longo prazo são:

  • Alagoas
  • Amazonas
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Espírito Santo
  • Maranhão
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraná
  • Rio Grande do Sul
  • Rio de Janeiro
  • Roraima
  • Santa Catarina
  • São Paulo
  • Sergipe

 

As demais unidades federativas apresentam sinal de estabilidade ou queda nas últimas seis semanas, período este usado como parâmetro para a formulação dos boletins.

É válido destacar ainda que na maioria desses estados, incluindo o Acre, o sinal é compatível com oscilação em período de baixo volume de casos, ou estão com crescimento concentrado em crianças e adolescentes.

Apesar de o estado figurar entre os estados, Rio Branco não está entre as capitais. Macapá (AP) e Rio Branco, inclusive, são as únicas da região Norte que não aparecem no boletim semanal.

Covid-19 ainda é maioria dos casos

 

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, diz que os adultos foram predominantes para a constatação do crescimento da síndrome nos estados.

“O cenário nacional observa-se sinal de desaceleração do crescimento entre as crianças e adolescentes, e início de crescimento entre a população adulta. O crescimento entre crianças e adolescentes está presente em estados de todas as regiões”, falou.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios continuou sendo predominante para a Covid-19, com 49,7%. O restante, foram de Influenza A (2,8%), Influenza B (3%) e vírus sincicial respiratório (26,8%).

Já de mortes referentes a algum tipo de SRAG, a Covid-19 ainda predomina com a esmagadora maioria de 91,4% dos casos. Influenza A e B, bem como o vírus sincicial, somam-se 7,8%.

https://g1.globo.com

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